sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A preguiça, o público ausente e um agosto frio



Ando a organizar  pequenos textos escritos e a editar os que não são tesourinhos deprimentes. Acho que poderei ter material para as próximas semanas. Senti-me tentada a editar os outros textos. Este tornar-se-ia um super blog mas também um blog bastante mau...

e hoje ando a lutar por mais público ou melhor por público...admito... publicitei o blog no facebook. Provavelmente se estiveres a ler isto é porque passaste no facebook de uma tal marina. Porquê???? Mas informo-te: não tenho nada a ver com tal fulana, que no entanto até foi simpática em publicitar a coisa...

A recuperação da cabana e do amor nos tesouros antigos


Quando era miúda, li e vi alguns contos de fadas e acho que isso entre outras coisas fez-me sonhar com a ideia do amor e de uma cabana .
Mas...existem obstáculos. Parece-me difícil a concretização do amor e da cabana (não por questões sentimentais mas porque a conversão de solo rural em solo urbano é cada vez mais complexa e creio que existem algumas burocracias associadas ao licenciamento de cabanas do amor em zonas rurais.
Não tenho bem a certeza desta última questão mas a ser verdade ou uma das entidades amorosa é proprietária de um latifúndio de área considerável ou então a cabana tem de se transformar num bungalow no parque de campismo ou mesmo num apartamento na Rinchoa.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A pequena fera apaziguada em época de crise


Normalmente movia-se rapidamente. Não hesitava na escolha do seu discurso, da sua roupa ou das tarefas a delegar num dos seus vários assistentes. Mas por vezes mantinha-se praticamente imóvel, atento a todos os pormenores, calculava as palavras e os efeitos  destas no outro. Modelava o discurso e via um erguer de sobrancelha, uma mão no queixo inquiridora, um olhar atento, um ligeiro abanar vertical da cabeça. Quase sempre assim, quase sempre por esta ordem, desde o primeiro negócio que fez: um saco de berlindes, uma caderneta de cromos? não se lembra e aliás que interessa....

A coisa cresceu, os berlindes passaram a sapatos, a algumas casas, a uma empresa cada vez mais forte e conhecida. Era o primeiro a entrar  e o último a sair. Fazia questão de decidir tudo: as encomendas, os descontos, a iluminação da montra, a máquina de café da recepção, o café para a máquina de café da recepção.

A coisa continuou a crescer até há 4 anos atrás, mais coisa, menos coisa. Hoje continua a ser o primeiro a entrar e decide sobre o café que bebe.